quinta-feira, 5 de abril de 2012

GOVERNO LIBERA R$ 500 MILHÕES PARA FINANCIAR PMEs EXPORTADORAS


            As pequenas e médias empresas brasileiras terão R$ 500 milhões à disposição para financiar suas exportações. A liberação da quantia faz parte do plano de estímulo à indústria brasileira divulgado nesta terça-feira, dia 3 de abril, pelo ministro da Fazenda Guido Mantega.
            O dinheiro será aplicado por meio do Fundo de Fomento à Exportação (FFEX) criado originalmente pelo governo federal em agosto do ano passado por meio do Plano Brasil Maior. Até o anúncio de hoje, não havia dinheiro disponível para o Fundo.
            Para tomar dinheiro emprestado por meio do FFEX a empresa deverá comprovar Faturamentobruto anual de até R$ 90 milhões.
            Outras medidas anunciadas nesta quarta-feira pretendem ajudar os pequenos empreendedores. Uma delas é a redução das taxas de juros para o programa Procaminhoneiro. Os juros, segundo o Ministério da Fazenda, caem de 7% ao ano para 5,5% ao ano.
            Caminhoneiros, empresários individuais e microempresas podem recorrer a essa linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) para a compra de caminhões, chassis, reboques, carretas e carrocerias novos e usados.
            Também houve redução de juros para a aquisição de Bens de capital. A Taxa de Juros da linha que existe para pequenos empreendimentos, também oferecida pelo BNDES, cai de 6,5% ao ano para 5,5% ao ano.
            Outra linha de crédito ofertada pelo BNDES para pequenos e médios empreenderores sofreu redução de juros. O Progeren agora passa a contar com juros entre 9% e 11,5% ao ano - antes o dinheiro custava entre 10,5% e 13% ao ano. Podem tomar dinheiro emprestado por meio desta linha as micro e pequenas empresas indústrias de transformação e as médias empresas dos setores têxteis, de informática, produtoras de peças e acessórios automotivos, entre outras.
            O Progeren tem linhas de crédito voltadas para Capital de giro e foi ampliado de R$ 5 bilhões para R$ 15 bilhões.

Fonte: Estadão

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