A demora para empresários reverem planejamentos, metas e diretrizes pode acentuar eventuais riscos de fracasso
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Com o fortalecimento da economia, a oportunidade de novos negócios e o aprimoramento de métodos e serviços, muitas empresas de diversos portes e nichos precisam de orientações e checagem de processos e métodos. Entretanto, reconhecer o melhor momento de realizar este check-up estratégico pode ser o diferencial para as PMEs se fortalecerem nos segmentos que atuam.
Dados compilados pelo SEBRAE nacional, com base nos registros da Receita Federal com quase 1 milhão de empresas abertas em 2005/ 2006 e monitoradas por quatro anos, revela que sete em cada dez micro e pequenas empresas sobrevivem aos dois primeiros anos de atividade. Antes de 2005 esse número era de cinco em cada dez.
Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, consultoria no desenvolvimento de negócios e franquias, e know-how de quase 30 anos na área empreendedora, acredita que “esta melhoria no índice de mortalidade das empresas (que fecham nos dois primeiros anos de existência) se deve também ao planejamento e gestão do negócio, que se tornaram mais profissionais na mente dos empreendedores nos últimos anos”.
“Os empreendedores estão buscando mais capacitação e orientação. Reconhecer que é preciso ter um suporte em áreas que não domina se tornou vital para o sucesso da empresa, já que o mercado está cada vez mais competitivo e dinâmico”, destaca Gigliotti.
O melhor momento de realizar um check-up estratégico, seja na área comercial, técnica, operacional, expedição ou qualquer outra varia muito em cada caso. O consultor esclarece que “cada organização possui métodos, planejamentos, produtos e serviços diferenciados. Sendo assim, cada modelo de negócio deve ser analisado único e exclusivamente, a fim de potencializar ainda mais os resultados após o check-up”.
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